quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Arruda deixa o DEM e as chances de concorrer em 2010

PORTAL DO IG 
O governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, comunicou na tarde desta quinta-feira a Paulo Octávio, seu vice e presidente do diretório regional do Democratas, a sua desfiliação do partido. A decisão ocorre na véspera da reunião da Executiva do partido que deveria terminar em expulsão. Levantamento feito pelo iG na quarta-feira apontava para uma derrota avassaladora do governador. 

Procurada pela reportagem do iG, a assessoria do governador não confirmou a informação, mas disse que Arruda fará um pronunciamento ainda na tarde desta quinta-feira.

Na quarta-feira, Arruda ainda tentou garantir o mandato no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pedindo mais tempo para se defender e tentando uma liminar para se manter na legenda enquanto esperava o assunto esfriar.

Com a saída do DEM, José Roberto Arruda, que chegou a ser cogitado como vice numa chapa presidencial do PSDB, não poderá concorrer a qualquer cargo eletivo nas eleições do ano que vem. De acordo com a Legislação Eleitoral, o político precisa estar filiado a um partido até outubro, exatamente um ano antes das eleições.

Escândalo no DF

A crise no governo do Distrito Federal teve início no dia 27 de novembro, quando a Polícia Federal realizou a Operação Caixa de Pandora com objetivo de coletar provas sobre suposta distribuição de recursos ilegais à “base aliada” do governo do Distrito Federal.

Foram realizadas buscas em gabinetes de parlamentares do Legislativo brasiliense, em secretarias e até mesmo na residência do governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM).

Arruda foi apontado, em inquérito da Polícia Federal, como principal articulador de um esquema de corrupção envolvendo integrantes de seu governo, empresas com contratos públicos e deputados distritais.

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